quarta-feira, 8 de abril de 2009

A cursista Elza Ferreira declamando uma poesia.

NADA ERA DELE (Gioia Junior) Disse um poeta um dia, fazendo referência ao Mestre amado: "o berço que Ele usou na estrebaria, por acaso era dele? Era emprestado! E o manso jumentinho, que em Jerusalém chegou montado e palmas recebeu pelo caminho, Por acaso era dele? Era emprestado! E o pão - o suave pão, que foi por seu amor multiplicado alimentando a multidão Por acaso era dele? Era emprestado! E os peixes que comeu junto ao lago, ficou alimentado Esse prato era seu? Era emprestado! E o famoso barquinho? Aquele barco em que ficou sentado Mostrando à multidão qual o caminho Por acaso era seu? Era emprestado! E o quarto em que ceou ao lado dos discípulos. Ao lado de Judas que o traiu Por acaso era dele? Era emprestado! E o berço tumular, que depois do calvário foi usado de onde havia de ressuscitar Por acaso era dele? Era emprestado! Enfim, nada era dele! Mas a coroa que Ele usou na cruz era dele! E a cruz que carregou e onde morreu, Essas eram de fato de Jesus! " Isso disse um poeta certa vez, numa hora de buscada verdade; mas não aceito essa filosofia que contraria à própria realidade. O berço, o jumentinho, o suave pão, os peixes, o barquinho, a sepultura e o quarto, eram dele a partir da criação; Ele os criou - assim diz a Escritura; mas a cruz que Ele usou, a rude cruz, a cruz negra e mesquinha, onde meus crimes todos expiou, essa cruz não era sua! Essa cruz era minha!

2 comentários:

Sonia disse...

Oi.testando......

Anônimo disse...

Adorei muito a poesia da cursista, pois hoje em dia são pouco divulgasdas.