segunda-feira, 30 de maio de 2011


Há alguns anos atrás, nas Olimpíadas Especiais de Seattle, 9 participantes, todos com deficiência mental ou física, alinharam-se para a largada da corrida dos 100 metros rasos. Ao sinal, todos partiram, não exatamente em disparada, mas com vontade de dar o melhor de si, terminar a corrida e ganhar. Todos, com exceção de 1 garoto, que tropeçou no asfalto, caiu rolando e começou a chorar. Os outros 8 ouviram o choro. Diminuíram o passo e olharam para trás. Então eles viraram e voltaram. Todos eles.
Uma das meninas, com Síndrome de Down, ajoelhou, deu um beijo no garoto e disse: - "Pronto, agora vai sarar". E todos os 9 competidores deram os braços e andaram juntos até a linha de chegada. O estádio inteiro levantou e os aplausos duraram muitos minutos. E as pessoas que estavam ali, naquele dia, continuam repetindo essa história até hoje. Por que? Porque, lá no fundo, nós sabemos que o que importa nesta vida, mais do que ganhar sozinho, é ajudar os outros a vencer, mesmo que isso signifique diminuir o passo ou mudar de curso.

Um comentário:

Katia Cilene Dias Braga Quintana disse...

A vida é fantástica, mas corremos por ela como se fosse uma coisa totalmente sem importância. Esse texto dá uma freada no nosso ego. Quantas vezes agimos como se existisse apenas "eu". Uma olhada ao redor mostra quantos esperam de nós um sorriso, uma mão amiga que os animará na jornada.Não nos esqueçamos que alcançar o topo é maravilhoso,mas que se tivermos outros ao nosso lado o sabor da vitória será muito mais delicioso e o sorriso dos que chegaram conosco valerá muito mais que todos os troféus que a vida pode nos dar.